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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

O João e as rosas amarelas

Rosas amarelas (nunca estaremos sós)!

São as rosas que gostas:
rosas amarelas!
Belas
como o teu olhar,
o teu sorriso.
Belas
como os teus gestos,
as tuas atitudes.
Belas
como o teu amor!
Vejo rosas,
rosas amarelas,
ao meu redor.
O seu aroma
é o teu perfume.
Perfume que não me deixa
e tu que não me abandonas!


José Manuel Brazão
 (pensando no meu filho João que nasceu em 6.OUT.1972 e partiu
na viagem necessária em 24.AGO.1997).

A Mãe, eu e os irmãos Pedro e Paulo sentiremos sempre a sua presença!


sábado, 22 de agosto de 2015

Folhas secas

Folhas caídas pelo chão..
pelo longo caminho percorrido
abandonadas...secas...mortas...
espalhadas pelas trilhas
onde o horizonte timidamente
deixa transpassar
sua luz entre as árvores....

Minha boca está com o gosto
amargo da derrota...do descaso...
qual o meu corpo tremulo e vacilante
nas passadas pausadas
enquanto pensamentos confusos
fazem minha cabeça girar...

Ao acaso
deixo passar o vento
no entardecer
cabisbaixa e vencida
com meus lábios contraídos
com a revolta a me arder n'alma...

E tudo passa...
o tempo e a vida
os ventos e as tempestades
só não passam os sonhos...
e esta dor atroz desse
amor que por ti não passa!

E as folhas secas caídas
são levadas pelo vento...

celina vasques

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

???

O que diria a noite em nosso diálogo silencioso?
Ela acompanha desde sempre meus passos,
quando firmes, ou bêbados...
Me analisa em cada gesto e gesticula às vezes
em reprovação ou cumplicidade.
Sem querer, com ela me confesso, me aconselho
É que não sei fazer isso da maneira convencional
Sutil e sorrateira ela me espreita
Que faço... se ela está em todo lugar?
Costumo rezar para que logo amanheça
e eu me livre dessa indiscreta criatura
Há horas em que me causa medo
Não sei se dela ou de mim mesmo
Quando estou só nesse obscuro silêncio
vai saindo tudo de dentro de mim
Sem que eu perceba vou me esvaziando
Ela gosta de se fazer de muda
Mas no seu calado muito ela diz
Algo que só a gente mesmo entende
E ela sempre entende o que a gente diz
sem que seja preciso dar muitas explicações
É boa guardadora de segredos
Fiel... mesmo quando há vento...
Não fosse ela o que seria de mim
com tanta coisa aqui dentro...

regina ragazzi

domingo, 2 de agosto de 2015

Meu Poema, minha Vida!


O espelho que não mente

Olho-me em ti
como meu companheiro
de todas as horas
vivendo as minhas angústias
por erros que não apagam
por amor que se pensou bem doado
vivendo as minhas tristezas
por querer ser melhor hoje do que fui ontem
na busca de me amar
para saber amar os outros
numa luta pela Vida
sempre constante, sem dimensão...
vivendo as minhas alegrias
dum sol nascente
com raios de esperança
e pensamento seguro
num caminhar
com corpo e alma renovados
e  a mão divina
ensinando o caminho libertador!

E olhando para ti
espelho da minha Vida
pela minha face lágrimas
com mistura de verdade e esperança,
 uma força que vive em mim
e com humildade aceitar
os desígnios de Deus
num destino que em mim existe
e olhando-te meu espelho da Vida
tu nunca me mentirás!

José Manuel Brazão