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domingo, 25 de maio de 2014

Nossa manhã melodiosa

Hoje falta às minhas mãos
a leveza para segurar a pena
E à pena, falta a delicadeza
para rabiscar meus versos no papel
É que amanheci ouvindo canto de passarinhos
Um canto tão suave e tão bonito
Um canto tão reconfortante,
que eu queria poder  dizer o que sinto...
Mas não encontro as palavras perfeitas para isso...

regina ragazzi

[....]

Também amanheci com canto de passarinhos,
canto muito especial,
que me trazia em palavras o que sentes,
guardei-as no meu coração
e já  não precisas de encontrar
essas palavras perfeitas para isso...

José Manuel Brazão

sábado, 24 de maio de 2014

Engate da vida

Ósculo fingido em corpo aversão
gesto subtil de juízo enganador,
tocar contundente meio camaleão
apego versátil assaz perturbador.

Desapego moral vil e rastejante
sobra hesitante de tanto devaneio,
encenando como simples figurante
numa sedutora frieza sem receio.

Baixo comportamento de meliante
sem escassez de carinho promissor
pela labuta profícua mas errante.

Num semear de atritos sem ter favor
indo como um cavaleiro andante
em busca do prazer sem qualquer amor.

António MR Martins

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Deixa-te ficar mais um pouco!

Admiro a tua resignação
a tua tolerância diante da Vida,
com a esperança do momento,
do nosso momento,
do nosso encontro,
que será o ponto de partida,
para um novo ciclo de Vida
há tanto tempo almejado!

Confia no destino
até àquele abraço desejado,
mas deixa-te ficar!

José Manuel Brazão

sábado, 10 de maio de 2014

Tempo ao tempo

Pressenti tua presença logo que cheguei aqui
Nesse tempo que dei ao tempo...
Atravessei por mares e caminhos tortuosos... Mas...
Entrei por esta porta e estavas ali...
Adivinhei-te... Atravessei... Corri... Noites adentro... Dias infindáveis,...
Percorri uma extensa e dilatada estrada, mas aqui cheguei...
Inesperadamente onde nada mais esperava...
Guardei uma voz... Para gritar neste momento
E de repente o que mais desejo é ter-te em meus braços
E neste silencio um alvorecer de muito tempo!

Celina Vasques

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Encontro de duas almas

Oiço os teus gritos,
ecoam em mim...
Sinto a tua mágoa,
a tua tristeza,
que me gela a alma,
que me corta o coração.
Planas sem parar...
Cansada de tudo.
Voas sem rumo
para lado nenhum...
Deixo-me cair
num caminho de terra.

Arranco as asas...
Acabam os sonhos, as ilusões,
os devaneios...
Não voltarei a voar...

Vanda Paz

[....]

Neste amor crescente
que a vida nos oferece,
vejo em ti
uma profunda convicção
em valores da Vida,
que me doaste
sem nada pedires!

Vês em mim
a Luz da tua Vida,
que procuraste,
sorrindo para o Sol
e com gratidão para a Lua!

E este Universo
de corpos almas
deu-se o nosso encontro
para um futuro promissor,
sem tempo, nem limites!



José Manuel Brazão